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Justiça argentina concede prisão domiciliar para Cristina Kirchner

  • Foto: Agustin Marcarian / Reuters -

Benefício foi concedido porque ex-presidente tem mais de 70 anos

A Justiça da Argentina concedeu, nesta terça-feira (17), o benefício da prisão domiciliar à ex-presidente Cristina Kirchner. A decisão determina o uso de tornozeleira eletrônica e impõe regras de convivência durante o cumprimento da pena em sua residência, em Buenos Aires.

Condenada por envolvimento em um esquema de corrupção relacionado a 51 licitações de obras rodoviárias no sul do país, durante seus mandatos, Kirchner havia sido chamada a se apresentar às autoridades na quarta-feira (18) para início do cumprimento da pena. Com a concessão da prisão domiciliar, no entanto, essa apresentação não será mais necessária.

Além da monitoração eletrônica, a Justiça determinou que Kirchner "se abstenha de qualquer comportamento que possa perturbar a tranquilidade do bairro e/ou a convivência pacífica de seus moradores". A ex-presidente também terá que apresentar, no prazo de 48 horas úteis, uma lista com nomes de familiares, profissionais médicos, policiais e advogados autorizados a acessar sua residência.

O advogado de defesa, Carlos Beraldi, afirmou que a decisão não impede visitas do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva (PT), caso ele deseje encontrá-la.

A condenação da líder peronista foi confirmada pela Suprema Corte da Argentina no último dia 10 de junho. Desde então, apoiadores de Kirchner têm realizado vigílias em frente à casa da ex-presidente, em sinal de solidariedade. A defesa segue sustentando que a ex-mandatária foi alvo de uma condenação injusta e denuncia perseguição política, apontando ainda a proibição vitalícia de que Kirchner ocupe cargos públicos.

Cristina Kirchner comandou a Argentina entre 2007 e 2015 e também ocupou o cargo de vice-presidente entre 2019 e 2023.

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