Projeto contra abandono afetivo de idosos passa na Comissão de Finanças

  • Foto: Tânia Larson, autora do projeto/Mauro Schlieck/CVJ -

Proposta prevê eventos públicos, veiculação de campanhas educativas e o incentivo à responsabilidade familiar

O projeto de lei que propõe a criação de uma campanha municipal de conscientização contra o abandono afetivo e social de idosos, avançou mais uma etapa nesta quarta-feira (17), ao receber parecer favorável da Comissão de Finanças. Agora, a proposta segue para análise final na Comissão de Cidadania.

De autoria da vereadora Tânia Larson (União), com relatoria de Pastor Ascendino Batista (PSD), o texto propõe que a iniciativa seja identificada como “Idosos Órfãos de Filhos Vivos” – um símbolo da dor causada pelo abandono familiar.

Conforme a proposta, o objetivo é conscientizar, prevenir e combater todas as formas de abandono de idosos, com ênfase na negligência afetiva por parte de familiares. A campanha, se aprovada, ocorrerá em outubro, alinhada ao calendário nacional de proteção aos direitos da pessoa idosa.


Ações previstas

  • Realização de eventos públicos, fóruns e rodas de conversa;
  • Veiculação de campanhas educativas em mídias locais e redes sociais;
  • Incentivo à responsabilidade familiar e comunitária.

Tânia Larson destaca que o abandono afetivo de idosos em Joinville é uma realidade preocupante que se agravou ao longo da última década, não se limitando a casos de negligência física, mas abrange também a ausência de afeto, atenção e respeito por parte de familiares e da sociedade em geral.

Dados do IBGE citados no projeto apontam que a proporção de brasileiros com 60+ anos saltou de 8,7% (2000) para 15,6% (2025). Já a projeção para 2070 é que os idosos representem 37,8% dos brasileiros.

Motta escolhe deputado Paulinho da Força relator do PL da anistia Anterior

Motta escolhe deputado Paulinho da Força relator do PL da anistia

Pena Justa: Conselho Carcerário e juiz defendem a criação de fundo municipal de políticas penais Próximo

Pena Justa: Conselho Carcerário e juiz defendem a criação de fundo municipal de políticas penais

Deixe seu comentário