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Futuro da pista de atletismo de Joinville ainda é indefinido
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Foto: CVJ / Divulgação -
Prefeitura apresentou terrenos à Comissão de Educação, mas todos têm limitações
A construção de uma pista de atletismo oficial em Joinville segue sem definição. Nesta terça-feira (6), o secretário municipal de Esportes, Douglas Steffen, apresentou à Comissão de Educação da Câmara de Vereadores três terrenos públicos que poderiam abrigar um complexo esportivo com pista de atletismo. No entanto, todos os locais têm limitações que impedem a execução do projeto.
O terreno mais promissor, com 36,5 mil metros quadrados, está localizado no bairro Paranaguamirim, mas grande parte da área está inserida em zona de preservação ambiental, o que inviabiliza as obras. Os outros dois terrenos, também nos bairros Paranaguamirim e Nova Brasília, não atendem aos requisitos técnicos para a construção de uma estrutura desse porte.
“Após o estudo de viabilidade dos terrenos, entendemos que em nenhum dos três cabe a pista de atletismo”, afirmou o secretário Douglas Steffen.
Diante do impasse, o vereador Brandel Junior (PL), um dos principais defensores da construção da pista, anunciou que pretende recorrer ao governo estadual. A proposta é viabilizar a obra por meio de uma permuta entre áreas do Estado e do Município.
Já o presidente da Câmara de Vereadores de Joinville, Diego Machado (PSD), criticou o baixo orçamento destinado ao esporte na cidade e cobrou mais investimentos na área. “Uma pista de atletismo seria uma coisa simples para uma cidade do porte de Joinville, mas nós estamos aqui quebrando a cabeça para tornar isso realidade”, lamentou. “O orçamento do Esporte é baixo não porque a gente quer, foi algo desenhado ao longo dos anos. Vamos encontrar um caminho para que o esporte seja uma prioridade também”, completou.
A ausência de uma pista de atletismo oficial tem sido uma demanda antiga de atletas e treinadores joinvilenses, que enfrentam dificuldades para treinar e competir em condições adequadas. Com a negativa sobre os terrenos, a expectativa agora é de que o governo estadual participe da busca por uma solução concreta.
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