Papa canoniza Carlo Acutis, conhecido como "influencer" de Deus |
203 anos da Independência: um marco para refletir sobre democracia e identidade nacional
-
Foto: Independência do Brasil -
Ao celebrar mais de dois séculos de liberdade política, o Brasil é convidado a revisitar sua história
No dia 7 de setembro de 1822, às margens do rio Ipiranga, ecoou o grito que mudaria o destino de uma nação: o Brasil se tornava independente de Portugal. A cena histórica, personificada na figura de Dom Pedro I, marcou o rompimento formal com a metrópole europeia, mas o caminho até a plena autonomia foi longo e permeado por disputas políticas, econômicas e sociais.
Passados 203 anos, a Independência não é apenas uma lembrança do passado, mas um chamado à reflexão sobre a construção da democracia e da República brasileira. Ao longo das décadas, o país atravessou impérios, ditaduras e períodos de instabilidade até consolidar o regime democrático que hoje permite a livre participação popular e o exercício da cidadania.
Diferentemente do início do século XIX, quando a decisão de ruptura foi tomada por elites políticas, a República, proclamada em 1889, abriu caminho para um ideal de soberania que se fortalece a cada eleição, a cada avanço nos direitos sociais e a cada ato de engajamento cívico.
Celebrar a Independência, portanto, é mais do que recordar um evento histórico. É reafirmar a identidade nacional, reconhecendo as lutas e os desafios superados, mas também os que ainda persistem. É lembrar que a liberdade não se resume à emancipação política, mas exige a preservação de instituições sólidas, o combate às desigualdades e o fortalecimento do espírito republicano.
Deixe seu comentário