Com o resultado, o Brasil alcança o topo do Mundial de Atletismo Paralímpico pela primeira vez na história

O Brasil se consagrou o campeão do Mundial de Atletismo Paralímpico neste domingo (5) com direito a mais uma conquista do atleta joinvilense Edenilson Floriani. Além de ganhar a medalha de bronze no arremesso de peso da classe F63, ele conquistou o novo recorde das Américas na modalidade.

Edenilson subiu ao pódio novamente neste domingo (5), em Nova Déli, na Índia, após atingir 14,96 m na prova de arremesso de peso F63 (deficiência nos membros inferiores). A marca rendeu o novo recorde das Américas na prova, que já era de Edenilson, com índice anterior de 14,93 m.

“A gente sabia que ele iria brigar pelo pódio. Os trabalhos começaram logo após os Jogos de Paris e algumas mudanças nos treinamentos já mostraram resultado. O treino bem feito e com dedicação nos brindaram com essas duas medalhas aqui na Índia. Estamos muito felizes com o desempenho”, destaca Eliandro Braz Lucio, técnico de Edenilson.

O vencedor da prova foi Aled Davies, da Grã-Bretanha, com a marca de 16,44 m, e a prata ficou com Faisal Sorour, do Kwait, que alcançou 16,28 m.

Esta foi a primeira vez que o Brasil se tornou campeão de um Mundial de Atletismo Paralímpico. No total, a delegação brasileira conquistou 15 ouros, 20 pratas e nove bronzes.

Edenilson Floriani faz história no Mundial com duas medalhas

A medalha de bronze no arremesso de peso foi a segunda conquista de Edenilson Floriani no Mundial. Na terça-feira (30), ele ganhou a medalha de bronze no lançamento de dardo F44 e bateu o recorde mundial da sua classe (F42) por duas vezes na disputa, com 62,31 m e 62,36 m.

A prova foi agrupada com outras classes com atletas com deficiência menos severas, por isso, mesmo com o recorde em sua classe, ele garantiu a medalha de bronze. O vencedor da prova foi o indiano Sandip Sanjay Sargar, com 62,82 m. A medalha de prata ficou com o também indiano Sandeep, que fez 62,67 m.

“A volta ao pódio é sempre uma grande alegria, estou muito feliz e com o dever cumprido. Foram duas provas, duas medalhas e dois recordes. Esse Mundial não poderia ser melhor”, comemora Edenilson.

O atleta e o técnico são bolsistas da Secretaria de Esporte da Prefeitura de Joinville e representam o Centro Esportivo para Pessoas Especiais (Cepe).