Catarinenses são maioria entre os abordados em situação de rua em Joinville |
Hospital Infantil de Joinville avança no tratamento da escoliose
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Foto: Comunicação HIJAF -
Em ação com a Global Spine Outreach, 11 pacientes foram operados e outros 41 receberam atendimento ambulatorial
O Hospital Infantil Dr. Jeser Amarante Faria, unidade do Governo do Estado em Joinville, em parceria com a entidade filantrópica Global Spine Outreach (GSO), atendeu 52 pacientes com escoliose entre os dias 4 e 8 de agosto. Todos passaram por atendimentos ambulatoriais e, entre eles, 11 se submeteram a procedimentos cirúrgicos.
Desde o início do projeto, em 2022, foram realizadas cerca de 80 cirurgias corretivas que diminuíram o tempo de espera pelo procedimento. A ação também oportuniza o tratamento adequado e qualidade de vida para crianças e adolescentes com escoliose em Santa Catarina.
Patrícia Venturella é mãe da Ágatha – 16 anos, operada no início do ano e retornou para acompanhamento pós-operatório – e relata as mudanças na vida da filha. “Tudo era difícil. Ela fazia as atividades, mas com certa dificuldade. Hoje, ela não sente essas dores, já pratica esportes sem sentir dor”, explica.
A seleção dos pacientes segue critérios clínicos e é feita com base na fila do Sistema de Regulação (SISREG). Após a cirurgia, todos os pacientes permanecem sob acompanhamento da equipe do ambulatório de ortopedia da instituição.
A ação reúne profissionais voluntários de diferentes regiões, incluindo cirurgiões dos Estados Unidos da América, São Paulo e Joinville. A GSO também atua em Cáli (Colômbia) e Chihuahua (México). Um deles é o Dr. John Asghar, representante da GSO nos Estados Unidos, que explica o motivo de Joinville ter sido escolhida como sede brasileira pela qualidade do serviço. “O Hospital Infantil tem ótimos recursos e infraestrutura excelente. Além disso, atende pacientes muito complexos, o que é um fator importante no processo de seleção”, cita.
O que é escoliose?
A escoliose é caracterizada por uma curvatura anormal da coluna que pode causar dores e até alterações anatômicas. O tratamento pode incluir uso de coletes, fisioterapia e, em casos mais graves, cirurgia corretiva. O diagnóstico precoce aumenta consideravelmente as chances de recuperação.
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